José Moreira Castanheira e toda a sua equipa, foram
reeleitos por maioria com vinte e dois votos a favor e um branco, para um
terceiro mandato á frente da Tuna Popular de Arganil. Assim sendo como
secretário da direcção foi reeleito Alfredo Baptista, como tesoureira Carla
Garcia, e como vogais Mário Pinto e Filomena Carvalho. Na assembleia geral foi
reeleito Luís Quaresma e como secretários Jorge Pereira e José Carvalho. Já no
conselho fiscal foi reeleito como presidente Amílcar Martins, como secretária Ana
Castanheira e como relator António Silva.
“Em primeiro lugar
não posso deixar de agradecer a presença de todos vós nesta assembleia e
congratular-me pelo voto em branco, pois tudo o que é por unanimidade deixa-me
a pensar que algo não está bem”, começou por sublinhar José Castanheira,
apresentando em seguida o plano de actividades para o corrente ano que já levou
preparado para o caso de ser eleito e que foi aprovado por unanimidade. “Se
esta direcção vier a merecer a confiança através do voto dos associados
presentes nesta assembleia a primeira prioridade será centrada na organização
que envolve a deslocação ao Luxemburgo, bem como a angariação dos meios
financeiros necessários para os seus elevados custos”, começou por afirmar
passando a enumerar em seguida alguns dos eventos. Assim sendo, a 1 de Junho
decorrerá o 11.º Encontro de Tunas e em data a designar o lançamento do
terceiro CD, em 29 de Junho a Tuna deverá participar no 2.º Encontro de Tunas
do Concelho de Arganil a decorrer em Coja. Está também prevista a participação
da colectividade na FICABEIRA em Setembro e em finais de Novembro princípios de
Dezembro a realização do jantar de Natal e comemorativo do 11.º aniversário da
Tuna.
Além disso, acrescentou ainda o presidente da direcção
reeleito, “naturalmente, que além da disponibilidade para eventuais pedidos que
venham a surgir ao longo do ano para permutas e actuações da Tuna, a direcção
terá que ter a preocupação de agendar e incluir no plano de actividades, a
organização e realização de outras actividades que, além de vir a ajudar os já
de si deficitários meios financeiros, possam continuar também a trair cada vez
mais jovens”.
Entretanto foi também aprovado por unanimidade o
relatório e contas da direcção relativas ao ano de 2012, transitando para o
corrente ano um saldo positivo na ordem dos quase cinco mil euros. Valor que
ainda assim não deixou nada satisfeito o dirigente. “O ano de 2012 foi para
esquecer em termos de receitas”, declarou ressalvando no entanto que, “ com os
tostões que tanto gostaria que se transformassem em milhões, a direcção tentou
fazer uma gestão financeira equilibrada da associação, que reconhecemos poderia
ter sido melhor”. Mas, sublinhou, “foi a possível, perante o trabalho realizado
e, neste capítulo, sem tentar justificar o que quer que seja e voltando a
repetir o que dissemos o ano passado, quem faz o que pode, faz o que deve”.
Entretanto e porque, “ a direcção da Tuna deu provas de
eficiência e competência”, o conselho fiscal deliberou, “por unanimidade dar
parecer favorável ao relatório e contas” e propor á assembleia um voto de
confiança por aclamação á direcção pelos “serviços prestados á associação”.
ISABEL DUARTE