terça-feira, 26 de julho de 2011

Tunas de Arganil e de Mouronho animaram o Parque de Campismo da GNR na Costa da Caparica

Como A COMARCA noticiou, as Tunas de Arganil e de Mouronho estiveram na Costa da Caparica, no passado sábado, a actuar no Parque de Campismo dos Serviços Sociais da Guarda Nacional Republicana.
E além de mais uma oportunidade para o estreitar dos laços de amizade que une as duas Tunas e todos os seus elementos, voltou a ser uma noite em que as músicas e os cantares de cada uma delas voltaram a proporcionar aos campistas presentes, homens e mulheres da Guarda, amigos, momentos muito agradáveis, bem visíveis, afinal, nas palmas, no trautear das canções, nos aplausos que aconteciam no final de cada interpretação.
Desde vez as Tunas não se exibiram conjuntamente, mas acabaram por se reforçar uma à outra para não se notar tanto a falta de elementos que estão em tempo de férias e a primeira a entrar em palco foi a de Mouronho, que sob a regência de Fernando Silva, voltou a deixar bem vincada a sua qualidade, agora em terras da beira-mar. Seguiu-se a de Arganil que, sob a regência do jovem maestro Tiago Mateus, mostrou também a sua juventude e a alegria que a caracterizam e que tão bem soube transmitir ao público presente.
Foi o encerrar de um dia muito agradável, com os elementos das duas Tunas a viajarem juntos, no mesmo autocarro, desde Arganil, depois com o almoço, partilhado, já na Costa da Caparica, no magnífico parque de campismo, onde fomos tão bem recebidos, pelo chefe Cunha e pelo José Antunes, que ficámos a saber ser do Armadouro, do vizinho concelho de Pampilhosa da Serra e o responsável pela nossa presença ali.
José Antunes é empresário de espectáculos e agenciamento de artistas e agora também sob a sua responsabilidade está a animação do Parque de Campismo da GNR. Artistas, grupos folclóricos, têm passado pelo palco ali montado. Agora precisava de Tunas e lembrou-se de ali levar duas da sua região. Foi à procura, surgiu o convite e ali estivemos, com muito gosto, para dar a conhecer o reportório e também para deixar bem vincados os nomes dos concelhos vizinhos e amigos de Tábua e Arganil. Como terão ficado, temos a certeza, como tivemos a certeza de um dia bem passado, proporcionado a todos que constituíam a «embaixada» que apesar das diferentes idades tão bem se souberam entrosar, mais uma vez. Não só na viagem, como depois na partilha do almoço (outros houve que foram ao restaurante) e durante a tarde, que alguns aproveitaram para um mergulho nas águas do mar ou para se estenderem ao sol e sentirem a brisa que corria, na Costa, enquanto outros terão passado pelas brasas à sombra dos pinheiros ou na esplanada do bar do parque, até que chegasse a hora do jantar.
E chegou, agora oferecido e servido no refeitório do parque, o jantar estava muito bom. Viu-se até pelo apetite, talvez já reforçado pela brisa marítima do dia. A actuação e já quando a meia noite chegava, foi o regresso a Arganil e a Mouronho quando a madrugada já ia alta, mas todos satisfeitos porque tudo tinha corrido pelo melhor, porque foram mais uns momentos bem passados entre os vizinhos e amigos mouronhenses e arganilenses, que durante a viagem até à Costa sentiram também e mais uma vez que o casal Carlos e Adelaide Bernardino estava com eles, através das palavras, simpáticas, que foram lidas e estavam bem expressas na mensagem que enviaram do Luxemburgo. Obrigado, amigos.
A Tuna de Mouronho vai estar no sábado, à noite, a actuar em Coimbra, no Bairro Marechal Carmona, onde espera ver também os seus conterrâneos e amigos espalhados pela cidade dos doutores, para partilharem mais uma noite de música, mas também de alegria e de muita amizade.

J. M. CASTANHEIRA


A Tuna de Mouronho abriu o espectáculo no Parque de Campismo da GNR


Depois da sua congénere de Mouronho, seguiu-se a actuação a Tuna Popular deArganil

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tuna na Costa da Caparica

No próximo dia 23, a Tuna Popular de Arganil vai estar na Costa da Caparica, a actuar no Parque de Campismo da G.N. R., a partir das 21-30 horas.
Depois de ter actuado, na tarde do passado domingo, em S. Pedro, na festa do padroeiro, e de ir actuar, no próximo domingo, também à tarde, na festa do Vale da Nogueira, a Tuna Popular de Arganil vai agora mais longe, à Costa da Caparica, para levar as suas músicas, os seus cantares e encantar e animar, certamente, aqueles que se encontram no Parque e todos aqueles que eventualmente ali se queiram deslocar, nomeadamente os nossos conterrâneos, para assistirem ao espectáculo que contará também com a participação da sua irmã mais velha, a Tuna de Mouronho.
Ainda no que se refere a actuações já agendadas para este ano, depois do seu 9.º Encontro de Tunas, realizada em 4 de Junho passado, e de ter estado na Rádio Soberania, em Águeda, e na Emissora das Beiras, no Caramulo, a participar, em directo, no programa «Pelos Caminhos de Portugal, a Tuna Popular de Arganil actuou também no Encontro de Tunas, em Avô, e em Coimbra, na Praça 8 de Maio (em frente da Igreja de Santa Cruz), a convite da Associação Cultural e Recreativa de Coimbra. Em 13 de Agosto, actuará nas festas de Friúmes (Penacova), em 10 de Setembro, participará no Encontro de Tunas, em Lagos da Beira, e em 27 de Outubro, vai estar em Valdágua (Ovar), a participar no Encontro de Música Popular.
Do plano de actividades para este ano, a Tuna vai estar presente na FICABEIRA, em Setembro; em Novembro, haverá o tradicional almoço e magusto; e em Dezembro, o jantar de confraternização e comemorativo de aniversário onde, como sempre, se espera a participação dos convidados, familiares dos tunos e amigos.
Amigos que, felizmente, continuam a ser alguns e que se distinguem pelos gestos de grande generosidade, como aconteceu com aquele que, fazendo questão de se manter no anonimato, fez transferir para a conta da Tuna a significativa importância de 650 euros, «para ajudar na reparação dos instrumentos».
Ouviu o apelo, este amigo, quando escrevemos que a Tuna tinha um orçamento de quase 5.000 euros para reparar alguns dos seus instrumentos, danificados pela humidade, intensa, da sua sede, no Centro de Actividades Juvenis. A sede é magnífica e serve bem os fins da associação, mas sofre deste problema, grave, da humidade que não se dá, de maneira nenhuma, com a «sensibilidade» dos instrumentos. O pedido, mesmo o apelo para minorar ou resolver o problema já foi feito, vezes sem conta, à Câmara Municipal, mas até agora ainda não foi possível ou houve disponibilidade para tal. Há-de chegar a altura, mas até lá o património continua a degradar-se, não só instrumentos, como os próprios fatos, e para a sua reabilitação são escassos os meios financeiros.
Embora haja a ajuda do Município, de algumas das actuações, das quotas, dos amigos (um outro entregou 200 euros), as despesas são bastantes para manter associações como a Tuna Popular de Arganil que, na sua maior parte, é constituída por jovens, que é dirigida por um jovem, o professor Tiago Mateus, que continua a fazer um trabalho meritório elevando esta também jovem associação arganilense a um patamar de qualidade conhecida e reconhecida.
Reconhecida aos amigos que, generosamente, entregaram os seus donativos, está também a direcção da Tuna Popular de Arganil.

J. M. CASTANHEIRA

TUNAS DA BEIRA SERRA DÃO CONCERTO NA BAIXA DE COIMBRA

Tuna Popular de Arganil e Tuna Mouronhense
juntas em Santa Cruz para preservar
o Casco Histórico da Cidade

Tendo como cenário a Igreja de Santa Cruz, na Praça 8 de Maio, em Coimbra, realizou-se mais um evento destinado à animação da baixa da cidade Coimbrã, neste caso com a particularidade de juntar no mesmo palco duas tunas da Beira Serra.
Este evento, organizado pela Associação Cultural e Recreativa de Coimbra, com a colaboração da Associação de Promoção e Defesa da Baixa de Coimbra, contou com a participação da Tuna Popular de Arganil, sob a regência do maestro Tiago Mateus e da Tuna Mouronhense, sob a batuta do maestro Fernando Silva.
Marcou também presença no evento a Tuna Mista do Areeiro, à qual coube a honra de abrir o concerto, apresentando temas típicos de Coimbra e imortalizados por esse País fora pelas diversas tunas estudantis criadas à sombra da Universidade de Coimbra.

… Contudo, o momento alto e carregado de simbolismo para ambas as direcções das duas Tunas da Beira Serra foi quando, em conjunto, tocaram várias peças, repetindo assim, a experiência realizada no ano passado durante a deslocação ao Luxemburgo destas duas associações culturais

Contudo, o momento alto e carregado de simbolismo para ambas as direcções das duas Tunas da Beira Serra foi quando, em conjunto, tocaram várias peças, repetindo assim, a experiência realizada no ano passado durante a deslocação ao Luxemburgo destas duas associações culturais.
Esta participação conjunta, num programa destinado à revitalização da baixa de Coimbra, veio dar cumprimento aos objectivos da organização do evento, que pretende não deixar morrer a baixa, como espaço vital de preservação da história da cidade, mas que, de igual modo, encerra um enorme potencial turístico cujo aproveitamento começa a ter incremento e a possibilitar o retorno de uma política que tem nos comerciantes da baixa o ponto essencial do desenvolvimento que se almeja.
A preservação dos cascos históricos começa deste modo, a marcar presença nas agendas das autarquias, nomeadamente das Câmaras Municipais, que cada vez mais têm consciência da importância do desenvolvimento de políticas destinadas à revitalização das zonas mais nobres e históricas das suas cidades e vilas.
Nesse sentido, as associações culturais, bem como os comerciantes, têm papel fundamental para que não se perca, irremediavelmente, a riqueza do património histórico que estes espaços encerram e que nenhuma grande superfície consegue substituir.

… Deixar morrer os núcleos urbanos mais antigos é tornar vulgar qualquer sede de concelho, preservá-los é antecipar o futuro no qual as pessoas procurarão o histórico e o comércio de proximidade pelo que, não se poderá permitir o esvaziamento humano e institucional das zonas mais antigas das localidades, permitir isso é defraudar as gerações vindouras e hipotecar recursos turísticos

Deixar morrer os núcleos urbanos mais antigos é tornar vulgar qualquer sede de concelho, preservá-los é antecipar o futuro no qual as pessoas procurarão o histórico e o comércio de proximidade pelo que, não se poderá permitir o esvaziamento humano e institucional das zonas mais antigas das localidades, permitir isso é defraudar as gerações vindouras e hipotecar recursos turísticos.

MIGUEL GONCALVES

Tunas na Praça: mais um grande espectáculo popular






Quando se pensava que o S. Pedro iria fazer das suas, afinal portou-se bem e deixou que o espectáculo que estava aprazado para a noite do passado sábado fosse feito sem chuva, numa noite que se pode dizer de luxo, como de luxo foi o espectáculo que ali foi presenciado, tendo como protagonistas quatro grupos de gabarito.
Antes, porém, ao cair da tarde, os grupos convidados para actuarem na noite festiva, foram mimoseados com um jantar bem forte, para que as suas vozes e a sua condição física estivessem à altura na actuação que ia seguir-se. O casal Pedro Paulo e Joaninha, de Vila Nova do Ceira, souberam confeccionar um bom porquinho no espeto, com arroz a condizer, bem como boa pinga para os que puderam beber e sumos, água para os mais novos, não faltando a fruta.
Se a Fonte de Amandos serviu de cenário para o aconchego dos estômagos, foi a Praça Simões Dias, passados momentos, o palco ideal para a noite maravilhosa que ia seguir-se.
E com a Tuna Popular de Arganil e a Tuna Mouronhensea subirem conjuntamente ao palco, foram distribuídas lembranças, na presença de representantes das autarquias locais – Câmara e Junta de Freguesia.
Certamente que a entrada das duas Tunas em palco causou alguma surpresa aos espectadores. Mas o presidente da Tuna anfitriã, José Moreira Castanheira, viria a explicar o motivo. É que, há um ano, na ida ao Luxemburgo, as duas Tunas actuaram juntas e pelo sucesso obtido vinham ali novamente pôr em prática essa experiência. E tão gratificante foi a actuação conjunta da Tuna Popular de Arganil e da Tuna Mouronhense, que a assistência, que enchia a Praça, não regateou os seus aplausos quentes e fortes, dando a entender, com tais gestos de expansiva alegria, que foi extremamente aceite esta expe-
riência; e, por conseguinte, é caso para dizer que as duas Tunas podem continuar com esta experiência, cujo intercâmbio é sempre salutar e rico em termos culturais e de convivências entre comunidades.
As palavras do presidente da Câmara, eng. Ricardo Pereira Alves, foram de incentivo e de agradecimento ao grau musical que foram patenteados, salientando que é uma riqueza para um concelho, para uma vila como a de Arganil, ter no seu seio grupos com esta qualidade e agradeceu a todos que vão fazendo pela cultura musical, com a qual enriquecem as próprias comunidades e enriquecem a sua maneira de ser. Por isso, deixou o seu apreço à Tuna Popular de Arganil por esta iniciativa que é sempre motivo de festa em qualquer lugar onde actue.
Há que deixar também duas palavras de muita estima e consideração aos dois maestros Fernando Silva e Tiago Mateus. Se um já vem de longe com uma carga musical bastante vincada, o outro, um jovem com talento, ambos não deixam ficar mal as hostes arganilenses onde quer que se encontrem e actuam.
Parabéns pelo trabalho que vão fazendo e desenvolvendo, enriquecendo assim as instituições onde estão inseridos.
Depois, seria o eng. Eduardo José Simões Gonçalves, responsável pela Tuna de Cantares Alva e Açor, de Côja, e na qualidade de convidado, a ler uma poesia de sua autoria, escritas propositadamente à Tuna de Arganil para aquele espectáculo. Ora leiam: Soltam-se os compassos / Acordes no ar / Momentos, espaços / De saborear. Toca o violino / E o acordeão / E outros num hino / Aqui ao serão. Neste seu tocar / As vozes abraça / E a vila a escutar / A Tuna na Praça.
Depois foi a actuação da Tuna Cantares de Avô. Ainda jovem, mas com uma mistura de gente (masculina e feminina) nova e menos nova, demonstrou que vai longe, porque o seu comportamento artístico deixou impressões bastante positivas, tanto mais tendo à sua frente um maestro bastante jovem.
Em relação à «Vitis Tuna – Tuna Mista da Escola Superior Agrária de Coimbra, não podia o espectáculo acabar de forma tão alegre e irreverente, que mesmo passando quase para lá de meia-noite, o entusiasmo continuava de forma alegre e contagiante.
Foi uma noite maravilhosa de arte musical, que os arganilenses, e muito bem, já se vão habituando de forma positiva a estas noites animadas, onde a crise passa ao lado.

JOSÉ T. DE VASCONCELOS