sexta-feira, 15 de julho de 2011

TUNAS DA BEIRA SERRA DÃO CONCERTO NA BAIXA DE COIMBRA

Tuna Popular de Arganil e Tuna Mouronhense
juntas em Santa Cruz para preservar
o Casco Histórico da Cidade

Tendo como cenário a Igreja de Santa Cruz, na Praça 8 de Maio, em Coimbra, realizou-se mais um evento destinado à animação da baixa da cidade Coimbrã, neste caso com a particularidade de juntar no mesmo palco duas tunas da Beira Serra.
Este evento, organizado pela Associação Cultural e Recreativa de Coimbra, com a colaboração da Associação de Promoção e Defesa da Baixa de Coimbra, contou com a participação da Tuna Popular de Arganil, sob a regência do maestro Tiago Mateus e da Tuna Mouronhense, sob a batuta do maestro Fernando Silva.
Marcou também presença no evento a Tuna Mista do Areeiro, à qual coube a honra de abrir o concerto, apresentando temas típicos de Coimbra e imortalizados por esse País fora pelas diversas tunas estudantis criadas à sombra da Universidade de Coimbra.

… Contudo, o momento alto e carregado de simbolismo para ambas as direcções das duas Tunas da Beira Serra foi quando, em conjunto, tocaram várias peças, repetindo assim, a experiência realizada no ano passado durante a deslocação ao Luxemburgo destas duas associações culturais

Contudo, o momento alto e carregado de simbolismo para ambas as direcções das duas Tunas da Beira Serra foi quando, em conjunto, tocaram várias peças, repetindo assim, a experiência realizada no ano passado durante a deslocação ao Luxemburgo destas duas associações culturais.
Esta participação conjunta, num programa destinado à revitalização da baixa de Coimbra, veio dar cumprimento aos objectivos da organização do evento, que pretende não deixar morrer a baixa, como espaço vital de preservação da história da cidade, mas que, de igual modo, encerra um enorme potencial turístico cujo aproveitamento começa a ter incremento e a possibilitar o retorno de uma política que tem nos comerciantes da baixa o ponto essencial do desenvolvimento que se almeja.
A preservação dos cascos históricos começa deste modo, a marcar presença nas agendas das autarquias, nomeadamente das Câmaras Municipais, que cada vez mais têm consciência da importância do desenvolvimento de políticas destinadas à revitalização das zonas mais nobres e históricas das suas cidades e vilas.
Nesse sentido, as associações culturais, bem como os comerciantes, têm papel fundamental para que não se perca, irremediavelmente, a riqueza do património histórico que estes espaços encerram e que nenhuma grande superfície consegue substituir.

… Deixar morrer os núcleos urbanos mais antigos é tornar vulgar qualquer sede de concelho, preservá-los é antecipar o futuro no qual as pessoas procurarão o histórico e o comércio de proximidade pelo que, não se poderá permitir o esvaziamento humano e institucional das zonas mais antigas das localidades, permitir isso é defraudar as gerações vindouras e hipotecar recursos turísticos

Deixar morrer os núcleos urbanos mais antigos é tornar vulgar qualquer sede de concelho, preservá-los é antecipar o futuro no qual as pessoas procurarão o histórico e o comércio de proximidade pelo que, não se poderá permitir o esvaziamento humano e institucional das zonas mais antigas das localidades, permitir isso é defraudar as gerações vindouras e hipotecar recursos turísticos.

MIGUEL GONCALVES

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