sábado, 19 de junho de 2010

Tunas de Arganil e Mouronho cantaram e encantaram no Luxemburgo


As Tunas Popular de Arganil e a Tuna de Mouronho viajaram juntas até ao Luxemburgo onde, através das suas músicas e cantares, foram levar o seu abraço de saudade à comunidade portuguesa residente naquele pequeno-grande país bem no centro da Europa plantado.
Duas Tunas amigas que, com outros grupos portugueses ali presentes, cantaram e encantaram não só os portugueses mas também todos aqueles que nos passados dias 12 e 13 participaram nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas no Luxemburgo onde, mais uma vez, se viveu Portugal.
De facto, porque como salientou o comendador José Trindade, presidente do C.A.S.A. - Centro de Apoio Social e Associativo (que há 30 anos organiza as comemorações), «aqui sentimo-nos ainda mais portugueses». E a prova disso foi o carinho, a amizade, as lágrimas vertidas, mas também a alegria e a partilha entre os nossos emigrantes e aqueles que de avião ou que tendo pela frente uma muito longa viagem de autocarro se deslocaram de Portugal e quiseram aceitar o convite que lhes foi dirigido e tornar mais rica esta grande festa que foram as comemorações do Dia Nacional português no Luxemburgo.
Os arganilenses e mouronhenses sentiram bem essa amizade, esse carinho, no Luxemburgo ao serem acompanhados durante a sua estadia pelo grande embaixador da Beira-Serra naquele país que é Carlos Bernardino, pela sua simpática esposa Adelaide Bernardino, proporcionando-lhes momentos inesquecíveis como foi o passeio, na sexta-feira, 11, pelos locais mais emblemáticos da cidade luxemburguesa (que é Património Mundial da Humanidade) e a deslocação a Trier, uma outra linda cidade mas já em terras da Alemanha, com regresso pelo Vale do Mosel onde as bem cuidadas e aproveitadas margens do rio, os seus vinhedos à mistura com o verde espalhado por toda a parte dão à paisagem um indescritível encanto.
Mas outros momentos de encanto houve nesta deslocação ao Luxemburgo e cuja descrição não caberiam aqui no papel mas temos a certeza vão ficar apenas e para sempre no coração de quem os viveu. E por isso um bem-haja, Carlos Bernardino, bem-haja, Adelaide. Um bem -haja também para António Moreira. Para os arganilenses, mouronhenses, conterrâneos e outros portugueses de outras regiões do país que quiseram estar connosco, cantar connosco, dançar connosco.
Viva Portugal, viva Luxemburgo. Foi o que se ouviu pelas ruas da cidade e nas Place d’Armes e Place Guillaume II nos dois dias das comemorações à mistura com as músicas, danças e cantares levadas pelas Tunas arganilense e mouronhense (que conjuntamente – foi salientado e muito, muito bonito - executaram algumas peças dos seus reportórios); pela Filarmónica que veio do concelho de Pombal, de Ilha, e era acompanhada pelo presidente da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia; pelo Grupo de Cantares de Loumão (Vouzela); pelo Rancho Folclórico Identidade Lusa, de Oliveira do Bairro, aos quais se juntaram outros grupos de luso-luxemburgueses sediados naquele país e todos juntos tornaram ainda mais brilhante e deixaram a sua contribuição para o êxito que foi esta grande festa de Portugal e dos portugueses no Grão Ducado do Luxemburgo.

Na foto, as Tunas de Arganil e Mouronho executando conjuntamente algumas peças dos seus reportórios

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